A Educação Sentimental dos Pássaros reúne onze contos, onze histórias, onze cenários – e onze possibilidades. Em comum têm uma mesma preocupação sobre a origem e a natureza do Mal. Continue reading “A Educação Sentimental dos Pássaros | José Eduardo Agualusa”
Da literatura portuguesa ou de uma frase de Borges à situação política em Angola, de uma navalha sul-africana à teoria dos sonhos e ao cabelo da sua filha, da lista de inspirações para a sua obra até à beleza da Ilha de Moçambique e à herança portuguesa no Brasil – sempre num registo literário que ultrapassa a fronteira do tempo e da sua contingência. Continue reading “O PARAÍSO E OUTROS INFERNOS | José Eduardo Agualusa”

José Eduardo Agualusa acaba de vencer o International DUBLIN Literary Award, anunciado hoje na capital irlandesa. O prémio distingue o escritor angolano e o seu romance Teoria Geral do Esquecimento – numa edição particularmente forte, em que a shortlist final incluía obras de Mia Couto, Orhan Pamuk, Viet Thanh Nguyen e Anne Enright. Continue reading “José Eduardo Agualusa vence International DUBLIN Literary Award”
A Quetzal tem o prazer de convidá-la(o) para a festa de lançamento do novo romance de José Eduardo Agualusa, A Sociedade dos Sonhadores Involuntários, que terá lugar na Livraria Ler Devagar, em Lisboa, no dia 2 de junho, às 22h00. A apresentação será feita por Patrícia Reis, que também moderará uma conversa entre o autor e Luaty Beirão.
A Sociedade dos Sonhadores Involuntários, de José Eduardo Agualusa, é uma sátira política que nasce da sua relação pessoal com os sonhos e da situação política angolana. Um dos mais importantes autores contemporâneos de Língua Portuguesa inspira-se na prisão de 17 jovens angolanos, que a 20 de Junho de 2015 foram presos em Luanda, quando se reuniam para discutir um livro de filosofia política. Continue reading “A Sociedade dos Sonhadores Involuntários | José Eduardo Agualusa”
A Vida no Céu by José Eduardo Agualusa
“DEPOIS QUE O MUNDO ACABOU FOMOS PARA O CÉU.” Assim começa este romance. Uma frase em maiúsculas lançando a ambiguidade: céu ou Céu?
Quando a água cobre todo o planeta e a temperatura sobe, o homem é expulso da terra. Para onde vai o homem quando perde o chão? Vai para o céu. Aí, constrói cidades e aldeias que flutuam e são nomeadas segundo os seus locais de origem. Os mais ricos constroem dirigíveis, são as grandes cidades flutuantes, Paris, Washington, etc… Os mais pobres vivem em balões unidos por cordas, formando aldeias. Carlos Benjamim Moco nasceu numa dessas aldeias. Pertence à geração que nasceu no céu. A sua aldeia chama-se Luanda.
O mundo tem agora de uma toponímia em movimento, porque tudo no céu se move. E o que sonham os homens do céu? Buscam um pouco de chão, sonham descender à terra perdida.
A Educação Sentimental Dos Pássaros: Onze Contos Sobre Anjos, Demónios, E Outras Pessoas Quase Normais by José Eduardo Agualusa
Este livro abre a demanda daquilo que somos, se nascemos assim ou apenas somos nós envelhecendo. Fala de anjos e de demónios, de gente normal que se deixa encantar, fala de anjos que não sabem voar e de homens que aprenderam a ser pássaros. Em pequenos contos em formato de oração. Do erro dos deuses ou de Deus.
Podemos caminhar seguros num mundo em que nos deixamos contaminar até ao mais profundo da nossa natureza? Acordaremos um dia transformados em homem tubarão? Em todos nós está para breve o tempo em que deixaremos o circo onde actuamos.
Somos nómadas em espaço fechados.
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