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O Fogo Será A Tua Casa | Nuno Camarneiro

O Fogo Será A Tua Casa | Nuno Camarneiro

O escritor, enquanto personagem, visita uma zona de conflito na companhia de um jornalista turco. Ao ser capturado por jihadistas acaba por partilhar a sua sorte com um grupo bastante eclético. A juntar às diferenças culturais, temos um ateu, uma freira ortodoxa, um muçulmano cauteloso e outro convicto, um francês louco e niilista, fechando com um soldado americano cristão e ingénuo. A condição de prisioneiros coloca-os no mesmo nível de fragilidade, mas não de igualdade. A natureza de cada um sobrepõe-se à condição de cativos e, provavelmente, até ao próprio destino. Continue reading “O Fogo Será A Tua Casa | Nuno Camarneiro”

O Fogo Será a Tua Casa | Nuno Camarneiro

O escritor Nuno Camarneiro decide viajar até uma zona de guerra no Médio-Oriente para melhor entender as razões do conflito e de quem nele participa, juntando-se a um jornalista turco. Mas o que começa por ser uma visita de estudo transforma-se rapidamente num pesadelo, quando ambos são sequestrados por um grupo de fundamentalistas islâmicos e encerrados num barracão que partilham com outras vítimas: uma freira ortodoxa, um engenheiro holandês, um soldado americano e um francês misterioso e suicida. Continue reading “O Fogo Será a Tua Casa | Nuno Camarneiro”

Uma Dor Tão Desigual

Uma Dor Tão DesigualUma Dor Tão Desigual, (coletivo)

Este livro resulta de um desafio feito a oito autores portugueses para que explorassem as fronteiras múltiplas e ténues que definem a saúde psicológica e o que dela nos afasta.

Em estilos muito diferentes, um leque extraordinário de escritores brinda-nos Continue reading “Uma Dor Tão Desigual”

Debaixo de Algum Céu, de Nuno Camarneiro – Prémio LeYa 2012

Debaixo de Algum CéuDebaixo de Algum Céu by Nuno Camarneiro

Num prédio as vidas arrumam-se como livros numa estante. São histórias fechadas em si mesmas, ou nem tanto, porque as histórias têm tendência de ir por onde não devem.

David, o informático, vive de inventar gente, pagam-lhe para desenhar pessoas em código, são os trabalhadores/escravos de um futuro próximo; os que, no inferno, irão arder por nós. Frederico, o miúdo, desenha gente em papel, histórias de lugares para onde fugir. Um mundo que se “dissolve em sombras e cópias imperfeitas do que há”. Marco Moço recolhe na praia objetos que as pessoas vão deixando, outros que o mar lhe traz. Pretende fazer uma máquina que reproduza o som da natureza; encontrará então, a partir da cave do prédio, a liberdade com que sempre sonhou. Todos parecem viver esse avesso do céu que é a nossa vida. Uns mais intensamente, outros meio conformados, como se o tédio fosse música e aquela a sua forma resignada de dançar. Os que criam, procuram lançar as sementes da revolução, desenhá-la em papel, deixá-la a germinar em código ou soltá-la em música.

São as personagens incertas que habitam aquele prédio à beira do mar. Delas não conhecemos o seu passado, também não iremos conhecer o seu futuro. Afinal, “uma história são pessoas num lugar por algum tempo.”

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